O motor de busca é o que age quando você digita alguma coisa em um buscador como o Google. São complexos algoritmos que rastream paginas disponiveis na internet, indexam os resultados (como uma lista telefonica) e exibem o mais adequado para a pesquisa.


Você sabe como funciona o motor de busca? Se você trabalha com internet e marketing de conteudo é fundamental que você entenda quais são os critérios dos maiores sites de pesquisa do mundo.

Nada é por acaso e nem tudo é uma questão de quem paga mais, pois é possível ter um site bem colocado apenas trabalhando bem o seu conteúdo. Engana-se quem acha que os primeiros resultados são os sites mais acessados.

Na verdade, é um conjunto de fatores que são analisados para aumentar as chances de o usuário ficar satisfeito com os primeiros resultados retornados pelas páginas de pesquisa. 

Aqui você irá entender melhor como tudo isso funciona, bem como aprender um pouco da história das atualizações da maior plataforma de busca do mundo: o Google. 

Como um motor de busca funciona

O motor de busca é o que age quando você digita alguma coisa do Google (ou em algum outro motor de busca como o Bing da Microsoft, ou o DuckDuckGo. Um motor de busca são complexos algoritmos que rastream as paginas disponiveis na internet, indexam esses resultados (como uma lista telefonica) e exibem o resutlado mais adequado para a pesquisa.

Você tem ideia de quantas informações existem e como elas são selecionadas para retornar a você os resultados mais significantes?

Durante milésimos de segundos a internet consegue realizar uma quantidade estrondosa de buscas, sendo o Google a maior plataforma, pois é extremamente rápida e também trabalha com qualidade. 

Já parou para pensar em tudo o que acontece entre você digitar a sua pesquisa e clicar nos resultados do Google? Existem, de forma geral, três etapas que envolvem a pesquisa: rastreamento, indexação e exibição de resultados. 

  1. Rastreamento. Durante o rastreamento, o motor de busca é acionado e os Googlebots (robôs do Google) separam as páginas para enviar. Tudo isso é feito através de algoritmos rápidos e inteligentes. São definidas a priorização das páginas e a frequência de indexação dos conteúdos. O próprio Google visita as páginas e os algoritmos avaliam os links existentes para depois incluir na lista de rastreamento. 
  2. Indexação. Agora, a indexação em si processa cada uma das plataformas previamente rastreadas para, depois, acrescentá-las nos índices. Nessa etapa são indexados os dados e informações, como data de publicação, conteúdo, título, etc. 
  3. Retorno de resultados. Depois de tudo rankeado o motor de busca irá retornar os resultados. Então, não é algo absolutamente aleatório e não necessariamente reflete as páginas com maiores acessos.  É um processo complexo e que envolve diversas variáveis. O algoritmo identifica tudo e depois coloca na ordem de busca aqueles sites que mais preencheram os seus requisitos. 

E para que saber de tudo isso? Saber como o motor de busca é essencial para que você consiga deixar o seu site entre os primeiros das páginas de busca do Google. 

Resultado pago x resultado orgânico

Existe uma diferença entre o resultado pago e o resultado orgânico. Quando você pesquisa sobre algo no Google o motor de busca promove dois resultados: anúncios e resultados organicos

  • Anúncios são classificados como tal e estão marcados efetivamente como “Anúncio” nos primeiros resultados. Ou seja, são sites promovidos, que literalmente pagaram para estar lá. 
  • Resultado orgânico são os sites que a busca retorna, mas que não são anúncios pagos. Eles estão em boas posições porque seu conteúdo atende às expectativas do Google. 

Como assim? Já explicamos como o motor de busca é exatamente sobre essas expectativas/requisitos que o algoritmo age. São as técnicas de SEO, ou seja, técnicas para otimizar as buscas. 

Os conteúdos nos sites e blogs não são desenvolvidos totalmente ao acaso e de forma aleatória, eles devem seguir determinadas regras para conseguir boas colocações no Google.  Sendo assim, quando o seu site segue tudo o que o Google diz como certo ele provavelmente ficará nos primeiros resultados. 

Sabendo que cerca de 70% dos usuários acessam apenas conteúdo da primeira página do Google, estar bem rankeado é fundamental. 

Por fim, esse é o tráfego orgânico, pois você não pagou para estar lá. Seu conteúdo está entre os primeiros resultados porque ele mereceu! Isso quer dizer que não haverá nenhum gasto envolvido? Não, não é bem assim! Pois é necessário investimento para que o seu conteúdo siga os critérios do Google. 

Importante: Lembrando que o motor de busca muda os seus critérios, sendo muito importante ficar atento a todas as mudanças que podem ocorrer. 

Histórico dos algoritmos do Google

O motor de busca funciona na base de complexos algoritmos, como já citamos anteriomente. São ferramentas de extrema inteligência, e a que já passaram por várias iterações que mudaram a maneira com que as páginas são indexadas e fazemos buscas.

Conheça agora um pouco da história desses algoritmos e veja como eles foram se adaptando ao decorrer do tempo. 

Florida (2003)

Esta foi a grande primeira atualização do Google e foi aqui que as técnicas de SEO começaram a ganhar corpo.  Assim que foi implementado, o projeto Flórida retirou entre 50% e 98% de todos os sites. Eram sites de baixíssima qualidade e com estratégias muito mal elaboradas. 

Ou seja, manteve apenas os sites e blogs com conteúdo de qualidade e que realmente sabiam usar um pouco das técnicas de marketing digital. 

Panda (2011)

Já o projeto Panda foi um pouco menos radical, atingindo apenas 12% dos resultados retornados na busca (o que, na verdade, ainda é muita coisa). Os sites com muitos anúncios e conteúdos ruins foram prejudicados nessa atualização. 

Houve mais de 25 atualizações e o último Panda foi o 4.2, em 2015, que continuava atingindo vários sites com baixa qualidade de conteúdo. 

Penguin (2012)

O Penguin foi lançado em 2012 e também é conhecido como Webspam Update. O objetivo da atualização foi penalizar sites com excesso de conteúdos otimizados.  Um pouco mais de 3% dos usuários foram prejudicados e atingiu bastante os conteúdos que trabalhavam muito com keyword stuffing. 

Sofreu várias atualizações também, sempre com o objetivo de cortar os sites que não ofereciam bom conteúdo e nem utilizavam as técnicas de SEO adequadamente. 

Hummingbird (2013)

O Hummingbird foi uma grande revolução no motor de busca e foi muito além de simples atualizações. Consistiu em uma grande revisão do Google.

Agora, os resultados iam muito além da palavra chave buscada, pois considerava as questões semânticas do termo, ou seja, o significado do que estava sendo pesquisado. Houve a inclusão de sinônimos e contextos parecidos, levando em consideração até mesmo a localização do usuário.

Essa atualização se tornou ótima para quem não sabia exatamente o que estava pesquisando. Por exemplo, quando você não sabe o nome de algo com precisão, apenas sobre algo relacionado.

HTTPS/SSL Update (2014)

Em 2014 o Google começou a pegar mais pesado no quesito da segurança e pedia constantemente aos seus usuários que rezassem por isso. Lançou o HTTPS, que era um fator para rankear os sites. O objetivo era incentivar a comunidade online a migrar e, assim, buscar formas mais seguras de atuar no mundo digital. 

Os sites que possuíam o certificado tipo SSL utilizavam a tecnologia de informações criptografadas, o que impedia que informações e dados fossem interceptados. 

Mobile Friendly Update – Mobilegeddon (2015)

Essa atualização foi focada nos dispositivos móveis e o nome se dá como referência do filme Armageddon por conta da grande revolução e impacto que prometia causar no mundo cibernético. 

Entretanto, os resultados na prática não foram tão estrondosos assim. A atualização deu prioridade para as pesquisas realizadas em móbiles e considerava se o site era ou não era adaptado para esses dispositivos.

Já em 2016 a empresa lançou mais uma atualização, denominada mobile friendly, que impactou os rankings de forma inferior à primeira atualização (isso porque a essa altura muitos sites já eram adaptados). 

Rankbrain (2015)

No mesmo ano da atualização anterior, o Google relatou um novo programa que utiliza Inteligência Artificial que passou a ser incorporado ao algoritmo. O objetivo era melhorar a apresentação e interpretação do motor de busca e seus resultados. 

O principal site de busca do mundo anunciou que o programa se tornou um dos principais fatores para ranquear as páginas, ao lado do conteúdo e dos links. 

Fred (2017)

Já a atualização Fred foi destinada a limpar um pouco os sites que tinham conteúdo de baixa qualidade e muitos banners. 

Como você pôde perceber, há duas coisas que são fundamentais para ter um bom posicionamento no Google: conteúdo de qualidade e técnicas adequadas de SEO. 

Muitos banners, propagandas, links de má qualidade, palavras-chaves mal posicionadas, spam e coisas do gênero farão com que o algoritmo do site de busca te jogue para as últimas páginas. 

Fatores de rankeamento

Os motores de busca, em especial o Google, leva em consideração mais de 200 parametros para rangera umaa página. Nós vamos listar quais são os fatores de rankeamento das páginas no Google: 

  • Page authority/pagerank. A Page Authority, ou seja, autoridade da página, é uma forma extremamente importante de relevar o seu conteúdo. 
  • Autoridade do domínio. O domínio também deve ter bastante autoridade para gerar maior credibilidade e, também, ter maiores chances de o Google colocá-lo em um bom ranking. 
  • Relevância de links. Os links devem estar relacionados com o que você tem a oferecer e, além disso, eles também devem ser de qualidade. 
  • Conteúdo original e de qualidade. O plágio é um problema muito importante e você não pode trabalhar com conteúdos que não sejam originais. Sendo assim, sempre preze por textos inéditos.  Hoje em dia há diversas ferramentas para checar o nível de plágio do conteúdo, não deixe de verificar antes de postar o conteúdo. 
  • Tamanho do conteúdo. Os conteúdos maiores são menos superficiais, mas independente do tamanho é importante que a quantidade de palavras seja adequada. É importante que o texto tenha começo, meio e fim, sem deixar pontas soltas.
  • Palavra chave no título. Saiba usar a palavra chave! Ela deve aparecer no título e deve ser muito bem escolhida. 
  • Palavra chave no conteúdo. Trabalhe a palavra chave ao decorrer do texto. Ela deve aparecer entre as 100 primeiras palavras e também deve estar presente nos subtítulos. Mas, veja bem, não as use recorrentemente se não fizer sentido. 
  • Tempo de permanência na página. Quanto mais tempo os leitores passam na sua página, melhor! O Google interpreta isso de uma boa forma. Como prender a atenção dos usuários? Bem, faça um conteúdo bem interessante, instigante, claro e fluido. 
  • Velocidade de carregamento da página. Quanto mais leve a sua página, melhor! Isso não conta apenas para o Google, mas, também, para os usuários. Uma das piores coisas é esperar a página carregar ou tentar navegar e ela travar a todo o momento. 
  • Design responsivo. Tenha versão para dispositivo móvel, pois grande parte das buscas é feita pelos celulares. 

Conclusão

Então, no fundo, tudo gira em torno de um único objetivo: deixar as suas páginas bem rankeadas na internet para aumentar o número de tráfego, pois os usuários costumam clicar apenas nos resultados retornados na primeira página. 

Para fazer isso, é necessário investir em estratégias de SEO de forma adequada, além de possuir um conteúdo de qualidade e que atraia os leitores efetivamente. 

Evite spam, banners em excesso, links de má qualidade ou qualquer outra técnica de SEO em excesso, pois isso também não é bem visto pelo Google. Sempre busque conteúdo fluido e páginas leves. 

Sempre existe a possibilidade de pagar pelos seus anúncios, mas apostar em um bom tráfego orgânico é fundamental para alavancar os números de leitores nas suas plataformas. 

Entender como funciona o motor de busca é uma forma de adaptar o seu conteúdo aos critérios do Google. 

Lembre-se que as atualizações são recorrentes e é preciso estar sempre atento às novidades para você se adaptar a elas. E, claro, sempre considere a sua persona na sua estratégia e produza conteúdo de qualidadee.